O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira 19 não ver razões para brigar com o governo da Venezuela, de Nicolás Maduro, e com o da Argentina, de Javier Milei. Disse também não ser seu papel interferir no processo eleitoral de outros países.
Em 28 de julho, os venezuelanos votarão para presidente. Maduro busca seu terceiro mandato de seis anos e tem como principal adversário Edmundo Gonzáles, apoiado pela líder oposicionista María Corina Machado, impedida de concorrer.
Na última quarta 17, Maduro afirmou, durante um ato de campanha, que a Venezuela pode viver uma “guerra civil” e sofrer um “banho de sangue” se a oposição vencer.
“Por que eu vou querer brigar com a Venezuela, com a Nicarágua, com a Argentina? Eles que elejam os presidentes que quiserem. O que me interessa é a relação de Estado para Estado, o que que o Brasil ganha e o que que o Brasil perde nesta relação”, disse Lula, durante uma cerimônia de anúncio de investimentos em São Paulo.