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Descrição enviada pela equipe de projeto. O local da Subestação de Energia de Tammisto em Vantaa, Finlândia, tem servido a região metropolitana de Helsinque como um hub central da rede elétrica por décadas. Por isso, os sistemas mais antigos precisavam de modernização para melhorar sua confiabilidade, capacidade e segurança. Sendo assim, o principal operador da rede finlandesa, Fingrid Oyj, construiu um novo edifício para abrigar uma Subestação Isolada a Gás (GIS) de 110 kV, substituindo um extenso pátio antigo. O projeto também incluiu a construção de novas estruturas de linhas de energia, um gerador de energia de backup e um paisagismo extenso. O processo de construção foi cuidadosamente dividido em fases para minimizar as interrupções às operações em andamento da subestação e da rede, e garantir uma transição tranquila. O projeto também permite a expansão futura da capacidade da subestação, preparando-a para a crescente necessidade de energia.
O objetivo arquitetônico era conferir uma aparência unificada aos novos e recém-melhorados edifícios e estruturas no local, que também seguem os objetivos e regulamentos do plano urbano da cidade de Vantaa. O projeto busca se misturar com a subestação histórica e uma área residencial adjacente, apresentando fachadas de tijolos com uma variedade animada de tons e texturas quentes. O terreno, localizado perto de importantes rotas de transporte, áreas comerciais, bairros residenciais e o aeroporto de Helsinque, é limitado por um portão que restringe o acesso público. Ele inclui várias edificações e estruturas, cada uma com características únicas. O edifício mais antigo e icônico é a antiga subestação projetada por Aarne Ervi, construída em 1947. Este volume é uma estrutura baixa e alongada, com uma torre de transformador em uma extremidade, fachadas de tijolos vermelhos ornamentados e uma cobertura feita em telhas cerâmicas. Ele foi convertido em um volume de escritórios e é protegido pelas regulamentações de zoneamento da cidade. As outras instalações do local incluem uma estrutura de distribuição de energia 400 kV, bunkers de transformadores, pátios abertos e estruturas de transmissão de energia. Também existem árvores altas e áreas de floresta preservadas na propriedade.
A arquitetura da nova da subestação visa se conectar com o antigo edifício por meio de sua escala, massividade e materiais de fachada. Também visa se alinhar com a escala da área residencial adjacente. A composição em duas partes da antiga subestação inspirou os cortes triangulares na massa do novo volume. O edifício é dividido longitudinalmente em três seções diferentes definidas por esses cortes. Em cada extremidade, há uma seção que fornece acesso ao edifício e instalações que controlam ou servem aos seus sistemas. A seção central contém os equipamentos principais e salas de cabeamento. O edifício apresenta um layout de dois andares com espaços de serviço no térreo e as principais salas de controle e GIS no segundo andar. A sala de máquinas está localizada acima da sala de controle. As fachadas do novo edifício usam tijolos em quatro padrões de alvenaria diferentes, destacando a massa e o arranjo espacial. Detalhar esses diferentes tipos de padrões de alvenaria em cantos de ângulo reto, ângulo agudo e aberturas exigiu 13 tipos diferentes de tijolos personalizados. Modelos 3D detalhados foram usados para produzir cada tipo de tijolo. O edifício possui uma estrutura em concreto pré-fabricado, e as fachadas de pele dupla são sustentadas por uma estrutura de aço fixada na cavidade.
As seções sul e norte recebem luz natural através de paredes de pele dupla com tramados de tijolos, deslocadas cerca de um metro dos planos de vidro de altura total. A seção central não possui janelas, mas a sala de equipamentos principal recebe luz natural indireta através dos espaços em cada extremidade. Os tijolos tramados deixam passar a luz natural, mas também atendem aos requisitos de segurança do cliente e impedem a visibilidade direta da subestação desde o exterior. O briefing de projeto também incluiu a melhoria de dois bunkers de transformadores de concreto dos anos 1980. Suas fachadas foram tratadas com pátina de cor Umbra, na qual os reagentes penetram na superfície do concreto e reagem com o cimento para formar compostos de cor vermelho-acastanhada. Os tijolos vermelhos, usados nas fachadas dos edifícios da antiga e da nova subestação, combinados com os tons terrosos e enferrujados do aço corten e do concreto tratado com Umbra, conferem às várias estruturas da subestação uma perspectiva calorosa e unificada. O novo edifício da subestação está localizado no limite oeste do terreno, e o pátio existente e as linhas de energia permaneceram em operação durante a construção. Após a conclusão das instalações técnicas, o sistema antigo foi desconectado e suas estruturas foram removidas do local. O projeto da Subestação de Energia de Tammisto busca oferecer uma imagem arquitetônica marcante ao desenvolvimento sustentável da infraestrutura urbana. Ele contribui para a eletrificação urbana, fornecendo energia confiável, visando melhorar a integridade estética e cultural da paisagem circundante.
