A pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) disse que está analisando com a equipe de advogados da campanha a possibilidade de entrar com medidas judiciais após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedir voto para seu adversário na disputa, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
Lula fez a declaração durante ato do 1º de Maio na capital paulista. Especialistas e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouvidos pela CNN classificaram a fala do presidente como crime eleitoral.
Outros adversários de Tabata já prometem medidas judiciais contra Lula e Boulos, casos de Marina Helena (Novo) e do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). O deputado federal Kim Kataguiri (União), também pré-candidato, já acionou o Ministério Público (MP).
Apoio de Alckmin
Tabata apresentou, nesta quarta (1º), grupos de trabalho que serão responsáveis pela elaboração do plano de governo. O evento também teve a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.
Tabata comemorou ter a presença do vice-presidente ao lado dela no mesmo dia em que Lula apoiou um dos adversários à prefeitura.
“A gente tá falando muito de fazer com coração, fazer com sentimento, com afeto, mas com experiência, mão na massa. E o nosso vice-presidente Geraldo Alckmin representa muito isso”, disse.
Durante a apresentação do grupo de trabalho, Tabata também disse que conta com o apoio do PSDB e com a presença do jornalista José Luiz Datena para compor a chapa como vice-prefeito. “A minha vontade e a do PSDB é tê-lo na vice, mas a gente sabe que essas coisas levam tempo”.
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