Uma coisa é desafiar a gravidade. Outra bem diferente é desafiar as expectativas. Esse foi o desafio do diretor Jon M. Chu ao adaptar o musical de sucesso Wicked para um filme live-action, que chegou aos cinemas no dia 21 de novembro. “Meu objetivo era ir além das pinturas foscas, além de um mundo digital, e realmente deixar o público entrar em Oz”, observa. “As emoções em Wicked são tão profundas e verdadeiras. Eu não queria apenas um mundo de fantasia fora do nosso alcance. Queria um espaço imersivo onde as nossas personagens pudessem ganhar vida”. Concebidos pelo designer de produção Nathan Crowley, os cenários subvertem agilmente o familiar com o fantástico, juntando homenagens arquitetônicas, marcos narrativos e deslumbramento cinematográfico em um reino mágico expansivo. “As armadilhas da história de Oz são imensas”, reflete Crowley, referindo-se às representações passadas da terra fictícia no palco, no cinema e na literatura. Por um lado, observa, “tivemos que acenar com nossos chapéus para o material de origem”. Por outro, “precisávamos de novas emoções, cores e fantasias”.