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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu a declaração de impedimento do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um recurso contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente inelegível.
Em dezembro de 2023, Zanin, ex-advogado do presidente Lula (PT), foi designado relator do caso. Os advogados de Bolsonaro buscam, além da definição de uma nova relatoria, a garantia de que o ministro não participará do julgamento. A solicitação chegou à Corte nesta quinta-feira 18.
“Como visto, não se está a questionar, na espécie, a imparcialidade do relator para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro, por questões ideológicas, mas, especificamente, em razão de sua anterior atuação profissional, em favor de coligação adversária, no próprio pleito eleitoral (2022)”, diz um trecho da peça.
Em junho de 2023, por 5 votos a 2, o TSE condenou Bolsonaro a oito anos de inelegibilidade no caso da reunião com embaixadores estrangeiros em que o então presidente repetiu fake news sobre o processo eleitoral e atacou instituições.
