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A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu aplicar censura como punição a Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, por “constatada infração ética” nas “denúncias de condutas ilícitas praticadas contra empregadas” do banco.
A decisão pela punição foi tomada nesta quinta-feira, durante a reunião do colegiado. O resumo da ata do encontro só foi publicizado nesta sexta 22.
Guimarães, vale lembrar, comandou a Caixa durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), de quem era um forte aliado, chegando a participar de diversas lives semanais do ex-capitão.
O executivo, no entanto, pediu demissão do banco público após uma série de denúncias de assédio sexual e moral feitas por servidoras. Ele também é alvo de outras representações judiciais. Ele é réu no caso.
Na Comissão de Ética, a censura é uma espécie de reprimenda da administração pública que fica marcada no currículo do economista.
Punição a Marcelo Queiroga
Outro integrante do governo Bolsonaro punido pela Comissão de Ética na mesma reunião foi Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde.
O caso em questão se tratava de infrações cometidas durante um pronunciamento público indevido. Novamente, a punição escolhida foi a censura ética.
