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Defesa de Bolsonaro responde Moraes sobre estadia em embaixada da Hungria

Defesa de Bolsonaro responde Moraes sobre estadia em embaixada da Hungria


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (27) que respondeu aos questionamentos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a sua estadia de 2 dias na embaixada da Hungria, em pleno Carnaval, 4 dias após o político ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e ter seu passaporte confiscado. Moraes havia dado 48 horas para o ex-presidente se manifestar.

“Em cumprimento ao despacho do Ministro Alexandre de Moraes, tendo em vista o recesso da Suprema Corte na data de hoje, a defesa do Presidente Jair Bolsonaro
protocolará por meio eletrônico a petição sobre os esclarecimentos relativos à ida do Presidente à Embaixada da Hungria”, afirmou em uma rede social o advogado Fábio Wajngarten, ex-ministro de Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Bolsonaro.

Wajngarten disse também que “a defesa reitera o desejo de despachar pessoalmente com o Ministro a fim de elucidar por completo toda e qualquer especulação fantasiosa sobre o tema”.

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Reportagem do NYT

O episódio foi revelado pelo jornal The New York Times, que divulgou imagens do circuito interno de câmeras da embaixada húngara e disse que a hospedagem foi um aparente pedido de asilo, pois Bolsonaro não poderia ser preso por autoridades brasileiras dentro de uma embaixada estrangeira.

O ex-presidente brasileiro ficou hospedado no local entre 12 e 14 de fevereiro, quatro dias após ter tido seu passaporte apreendido pela PF, por determinação de Moraes, no âmbio da investigação de uma suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022 (o ministro é o relator do inquérito no STF).

Outras investigações

Em uma outra investigação, Bolsonaro foi indiciado pela PF pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, pela falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.

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Já no inquérito sobre uma possível importunação de uma baleia jubarte, em São Sebastião (SP), em junho de 2023, a PF decidiu não indiciá-lo.

Em ambos os casos, o Ministério Público Federal (MPF) agora vai decidir se acolhe ou não a recomendação da PF (se denuncia ou não o ex-presidente), se arquiva um ou os dois inquéritos ou se pede mais diligências aos investigadores.

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Fonte: Infomoney

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