Dos 23 segmentos exportadores, somente 11 apresentaram aumento de receita na comparação trimestral em relação a 2023. Alimentos foi o que mais se destacou, tendo US$ 1,1 bilhão de faturamento (recuo de US$ 321 milhões ou -22,4%). Em linha com o observado na Indústria de Transformação, preços médios e quantidades apresentaram retração de 7,7% e 15,9% respectivamente, comparados aos primeiros três meses de 2023. Os ramos alimentícios que mais se destacaram foram óleos vegetais em bruto, com vendas especialmente para a Coreia do Sul, e abate de aves para os Emirados Árabes Unidos.
Em segundo lugar, Tabaco faturou US$ 611,6 milhões (elevação de US$ 19,5 milhões ou 3,3%) no primeiro trimestre, influenciado por preços médios 17,1% maiores, visto que a quantidade reduziu 10,9%. O ramo que mais comercializou foi o de Processamento industrial do tabaco, tendo a China e a Bélgica como destinos principais dos produtos.
Ainda entre os segmentos, vale destacar as quedas expressivas nas exportações de Máquinas e equipamentos (-US$ 73,5 milhões ou -22,6%), de Celulose e papel (-US$ 86,2 milhões ou -26,5%) e de Veículos automotores (-US$ 73,6 milhões ou -28,2%) no Rio Grande do Sul.
Comparando-se o resultado de março de 2024 com o mesmo mês do ano passado, a Indústria de Transformação gaúcha apresentou US$ 1,2 bilhão com exportações, retração de US$ 283,4 milhões (-19,2%). A quantidade exportada caiu 13,4% e os preços médios, 6,7%.