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Leite adota tom grave para sensibilizar a população

Leite adota tom grave para sensibilizar a população



Antes de embarcar para Santa Maria ao encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que buscava “articulação para a mais absoluta e perfeita sintonia possível” para efetuar as ações de resgate de pessoas isoladas por inundações no RS. 

Leite e outras lideranças do Executivo estadual, como o vice Gabriel Souza (MDB), estão adotando um tom de gravidade e urgência para incentivar a população que vive nas áreas de potencial alcance a evacuarem residências e buscarem locais mais seguros. Ao informar sobre o rompimento parcial da barragem 14 de julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, Souza disse: “A orientação imediata é que moradores de todos os municípios a partir de Santa Bárbara busquem regiões mais altas, pelo menos 6 metros acima dos rios. Não esperem, sigam as indicações. A situação é gravíssima“.

À noite, em transmissão por live, o governador ressaltou a diferença dos eventos de agora se comparados às cheias 4 de setembro de 2023, nas quais, um dia após, 5 de setembro, houve tempo firme para resgates. “São níveis (de volume de água) jamais vistos aqui no Estado“, enfatizou Leite, acompanhado de meteorologistas que confirmaram o prognóstico de elevação nos mananciais. Na Capital , o nível do Guaíba deve superar os 5 metros.

Mais cedo, no encontro com Lula, o governador reiterou o apelo pela necessidade de recursos técnicos e humanos. “Estamos testemunhando um desastre histórico, infelizmente. Os prejuízos materiais são gigantescos, mas nosso foco neste momento são os resgates. Ainda há pessoas aguardando o socorro.”

Acompanhado pelo secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, o governador indicou a necessidade de suporte às operações de atendimento assim que as condições permitirem. “Vamos precisar de apoio logístico para chegar às comunidades com abastecimento e auxílio com comida e remédios“, explicou Leite. “Os apelos que faço têm a ver com a angústia que sinto diante da situação do Estado.”

No encontro, ficou decidida a criação de uma Sala de Situação integrada, sob coordenação do Comando Militar do Sul, para organizar as operações de resgate em todas as regiões atingidas.

 



Fonte: Jornal do Comércio

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