O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, protocolou nesta segunda-feira 25 um pedido para suspender o salário e recuperar valores pagos de forma adiantada ao deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), apontado como um dos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Por exercer um mandato na Câmara, Chiquinho depende de uma decisão do plenário da Casa para continuar preso e perder o direito à remuneração. Deputados federais só podem ser presos em caso de flagrante de crime inafiançável.
No domingo 24, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão contra os três suspeitos de mandar matar Marielle: Domingos Brazão, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; Chiquinho Brazão, deputado federal; e Rivaldo Barbosa, delegado que já trabalhou nas investigações do caso.
Leia a representação de Lucas Rocha Furtado:
Representação – suspensão de pagamento ao deputado Brazão – caso Marielle