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Não é um rebanho – Política – CartaCapital

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“Nunca na história deste País” se falou tanto de evangélicos. O protagonismo alcançado por esse segmento cristão, como parcela significativa do eleitorado e do ativismo político, provocou uma forte visibilidade. De um lado, nem sempre o que se fala corresponde à dinâmica do que, de fato, pensam e representam as igrejas, os fiéis e suas lideranças. De outro lado, aparecem discussões, a partir de resultados de pesquisas de opinião sobre o governo federal, em torno de distanciamentos e entraves referentes ao diálogo Lula-evangélicos, que devem ser tratadas com cuidado.

Como ponto de partida, é preciso insistir em um elemento, quase exaurido, que perpassa as pesquisas e abordagens responsáveis sobre religião e política no Brasil: ao nos referirmos a “evangélicos”, não tratamos de um grupo monolítico, único, coeso. Portanto, é um grande equívoco (quando não má-fé ou instrumentalização da religião em campanhas) tratá-los como um bloco. Eles são como uma teia formada pelos mais variados fios, que representam teologias, práticas, costumes, visões de mundo, estruturas organizacionais as mais diversas. Daí a necessidade de se superarem entraves na compreensão desse segmento para buscar possibilidades de aproximação e diálogo, pontos que procuraremos listar a seguir:



Fonte: Carta Capital

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