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Número de mortos por chuvas e inundações no Rio Grande do Sul vai a 24

Número de mortos por chuvas e inundações no Rio Grande do Sul vai a 24


A tragédia climática no Rio Grande do Sul, com tempestades, indundações, rompimento de barragem e destruição em centenas de municípios, já matou pelo menos 24 pessoas. É o que apontam números atualizados divulgados pelas autoridades do estado, incluindo a Defesa Civil, a Brigada Militar e prefeituras.

Segundo a última atualização da Defesa Civil, 13 mortes foram confirmadas no estado. Além delas, autoridades locais registraram outros 11 mortos, totalizando 24 óbitos até o momento. Ao menos 21 pessoas estão desaparecidas.

As mortes confirmadas pela Defesa Civil foram registradas nas seguintes cidades:

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  • Paverama (2)
  • Pantano Grande (1)
  • Itaara (1)
  • Encantado (1)
  • Salvador do Sul (2)
  • Segredo (1)
  • Santa Cruz do Sul (1)
  • João do Polêsine (1)
  • Santa Maria (3)

Já as autoridades locais confirmaram mortes nos seguintes municípios:

  • Gramado (4)
  • Boa Vista do Sul (2)
  • Serafina Corrêa (2)
  • Santa Cruz do Sul (2)
  • Candelária (1)

Até o momento, 67,8 mil pessoas foram atingidas pela tragédia e 14,5 mil tiveram de deixar suas casas. São 4.599 as pessoas que foram deslocadas para abrigos, enquanto outras 9.993 estão desalojadas (na casa de familiares ou amigos). As aulas foram suspensas em toda a rede estadual de ensino.

De acordo com boletim divulgado pelo governo estadual na manhã desta quinta-feira (2), há mais de 300 mil pontos sem energia elétrica no Rio Grande do Sul. Mais de 540 mil pessoas estão sem água e pelo menos 86 municípios não têm serviços de telefonia e internet.

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A Defesa Civil pediu aos moradores do Vale do Taquari para que deixassem suas casas, muitas das quais localizadas em áreas de risco, e procurassem abrigos públicos ou outros locais mais seguros.

De acordo com informações da Climatempo, há previsão de mais chuvas, nesta quinta, para a região de Santa Maria e os vales dos rios Taquari, Caí e Pardo, Região Metropolitana, Serra, Norte e Noroeste. O tempo instável deve permanecer pelo menos até domingo (5).

Calamidade pública

As fortíssimas chuvas levaram o governo gaúcho a decretar estado de calamidade pública. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado, na noite de quarta-feira (1º), em função de “eventos climáticos de chuvas intensas”.

A Defesa Civil pediu aos moradores do Vale do Taquari para que deixassem suas casas, muitas das quais localizadas em áreas de risco, e procurassem abrigos públicos ou outros locais mais seguros.

De acordo com informações da Climatempo, há previsão de mais chuvas, nesta quinta, para a região de Santa Maria e os vales dos rios Taquari, Caí e Pardo, Região Metropolitana, Serra, Norte e Noroeste. O tempo instável deve permanecer pelo menos até domingo (5).

“Já é e será o pior desastre climático do nosso estado. Precisamos evitar, ao máximo, perdas de vidas neste momento”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB), em pronunciamento após a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Estamos enfrentando uma situação de guerra. Por isso, as Forças Armadas estão aqui mobilizadas e agradecemos muito por esse esforço conjunto”, afirmou Leite.

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“Infelizmente, lamentamos desde já as mortes registradas e as que não foram ainda registradas, que serão muitas, em função de deslizamentos. Mais uma vez, peço às pessoas que saiam das zonas de risco e das suas casas enquanto há tempo para isso, para que possamos salvar o maior número de vidas possível”, completou Leite.



Fonte: Infomoney

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